quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Paris avec les parents

Pulo da cama, tchau pro apê e café da manhã no hotel. Musiquinha da SNCF, “Le train à destination de Paris – Gare de Lyon partira de la voie 7”. Após uma chegada meio desastrosa em Paris, descendo do metrô embaixo do Louvre, em horário de pico, chegamos ao hotel, muito bem localizado, a duas quadras do museu e também perto do Opéra. Pra começar bem a visita à Cidade Luz, almoço no Le Royal, pertinho do hotel e recomendação para os futuros visitantes da cidade. Uma comida muito boa, para os três. Uma entrada de camembert quente com mel, torradas e salada matou a pau. Sem explicação. Em seguida, João Pai acerta na escolha de um legítimo Cassoulet, que entrou no ‘Top 5 à manger en France’.


Mangiados, on y va. Como se acompanhado de duas crianças na Disney, convido os dois para uma caminhada passando em frente ao Louvre, costeando o Sena, até chegar na aguardada Dama de Ferro – em inglês soa mais bonito: Iron Lady \o/ - Tempo de espera aceitável, subimos. Em meio aquela que mais parecia a Torre de Babel, chegamos ao topo e, em comemoração ao aniversário da progenitora, uma champagnota para manter a tradição familiar e brindar ao estilo do “Que momento!” Fotos, fotos, fotos, parada no 1º andar para um cafezinho com A vista. 


Tour Eiffel com um ‘check’ do lado, deveríamos voltar ao hotel para bañar-se, afinal, à noite, Moulin Rouge! Depois que João Pai foi gentilmente vetado por Liège na sua ideia de ir de carruagem até o Normandy, caminhamos pelo Champ de Mars até a École Militaire para pegar um táxi. Um tanto quanto complicado até. “Incrível” disseram os dois, lembrando dos inúmeros Yellow Cabs de New York. Táxi novinho em folha, rumamos para o hotel. Que pena que o Louvre fica no caminho. As fotos do fim da tarde, auxiliadas pelo teto de vidro do carro, registraram bons momentos. Ce soir, bienvenue au Moulin Rouge! Um show legal, com janta razoável, um enorme figurino e diferentes atrações no palco. Bem french.
Dia seguinte, aniver da mãe! Que alegria! Café da manhã bão, andiamo! Fila do Louvre muito brochante, que mané Louvre. Caminhada pelos arredores do hotel, em direção ao Opéra, uma loja aqui, outra lá, fotos em frente ao predinho fraco e passada na Paul para um almoço improvisado, se não perderíamos o city tour. Em frente ao hotel, um simpático Jerome nos aguardava, e junto com uma senhora espanhola e um casal de americanos, desbravamos Paris the tourist way. Passando por Notre Dame, Boulevard Saint Michel, Tour Eiffel (foto cliché no Trocadéro) e Arc de Triomphe, o guia alternava inglês, espanhol e francês na boa, valeu a pena. Fim do passeio, resolvemos ficar em Montmartre. Ah, Montmartre! Mesmo com turistas aos quilos, o lugar é bucólico e tem um astral diferente das outras regiões da cidade. Reza rápida no Sacré Coeur e parada estratégica numa das creperies para provar a especialidade da casa. Check. Descida de metrô e descansadinha no quarto do hotel à base de chimarrão e macarons =D À noite, para comemorar à altura da aniversariante, janta no Bateau Mouche. Uma das melhores experiências da viagem. O garçon da nossa mesa era uma figura, tirou até foto com a gente, e o serviço foi de primeira. Recomendo a quem for a Paris, e mesmo que não possa gastar muito, há o passeio diurno que custa em torno de 11 euros por pessoa. A simples ballade pelo Sena já vale, que dirá ver a Iron Lady brilhando na troca de hora. Fotos da famiglia (daquelas que vão pros porta-retratos da sala) ficaram muito legais. Fora do barco, uma caminhada rápida pra baixar a ótima janta, e cama.
 


Agora sim, Louvre! Chegar na hora que abre é o negócio. O museu dispensa descrições pois todo mundo conhece, já viu fotos etc. Tem que ir ver in person. Depois de uma overdose de arte, pai com 50 fotos de La Gioconda na máquina, cafezinho/cerveja e mais Louvre pra galera. Visto le musée, fome. A falta de criatividade gerou lucro, voltamos ao Le Royal e comemos muito bem de novo, fotos comprovam. After lunch, Jardin de Tuileries, Champs-Elysées e Arc de Triomphe. Simpáticos veteranos da II Guerra Mundial tiraram fotos com JP e Liège enquanto a criança subia no Arco. Uma galera lá embaixo evacuada em 5 minutos para a celebração diária em homenagem ao soldado desconhecido. Fim do dia já, volta para o hotel e descanso. Uma ótima janta com a Bruna Zanini no Quartier Latin fechou a noite de sexta.


Last day in Paris: Château de Versailles! Nem o dia nubladasso tira a beleza e a imponência do palácio. Um absurdo de luxo e riquezas que nos fazem entender o porquê da Revolução Francesa. Não é que o rei não pudesse ter tudo aquilo, mas não quando o povo não tinha nem pão para comer. “Que comam brioches” disse Maria Antonieta. Vai crente, minha filha!
Os jardins são um show à parte. Muito grandes para ir a pé, e o cansaço já batendo, alugamos um dos carrinhos elétricos, recomendo também. Mais uma overdose de luxo no Grand Trianon e nos motivos e utilidades das construções espalhadas pelo complexo, chega de Versailles.





Na volta, janta de despedida da Paris, Paris. Uma chuvinha fina não nos deixou ir muito longe do hotel, mas novamente acertamos na pedida. Tirando o meu prato que era um agneau nada comestível. Ça va, a sobremesa recuperou o estrago. Volta para o hotel arrumar as malas para pegar o trem de manhã para Bruxelas.
E assim foi Paris para os Roths. Ótima, memorável, muito nós.

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